Luiz Inácio da Silva, mais conhecido como Lula, foi presidente do Brasil de 2003 a 2011. Nosso ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Lula se entregou à polícia em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, em 07 de abril de 2018 – até 08 de novembro de 2019.
Mas como ele voltou à cena política? Continue aqui, no Blog da Kellyitz, que te conto e ainda dou minha opinião!
O que foi a Operação Lava Jato?
A Polícia Federal do Brasil realizou diversas investigações e mais de mil mandados de busca e apreensão, incluindo prisões temporárias e preventivas e condução coercitiva. O esquema estava relacionado com lavagem de dinheiro, a qual movimentou bilhões de reais em propina – conhecida como Petrolão.
A Operação Lava Jato começou em 17 de março de 2014 e contou com 80 fases de operação pelo juiz Sério Moro. Até 01 de fevereiro de 2021, quando se deu o fim a atividade, mais de 100 pessoas já haviam sido condenadas e presas.
O nome “Lava Jato” está relacionado a utilização de um posto de combustíveis para a movimentação ilegal de dinheiro.
Entre algumas das pessoas relevantes que foram presas devido ao seu envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva era um deles. O empresário Eike Batista, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha também foram presos.
Hoje em dia, a operação encontra-se encerrada. Foram 6 anos de atuação sob crimes de:
- Corrupção ativa
- Corrupção passiva
- Formação de quadrilha
- Gestão fraudulenta
- Lavagem de dinheiro
- Organização criminosa
- Obstrução da justiça
- Operação fraudulenta de câmbio
- Recebimento de vantagem indevida
STF anula as condenações de Lula na Lava Jato
No dia 15 de abril de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as decisões da Justiça Federal de Curitiba contra o Lula em 4 processos da Lava Jato. Assim, o ex-presidente conseguiu retornar às eleições políticas de 2022.
Apenas 3 dos 8 ministros votaram contra a anulação – são eles: Nunes Marques, Marco Aurélio e Luiz Fux. Os demais, como Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Dias Toffoli votaram a favor, assim como Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Roberto Barroso.
Fachin alegou que não há nenhuma conexão entre os fatos apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o Lula e a Lava Jato.
Será mesmo que não há nenhuma relação ou apenas é uma mão lavando a outra diante dessa situação? Não podemos esquecer que a política é movimentada por interesses pessoais e troca de benefícios entre a maioria dos cargos governamentais.
Preciso confessar a vocês que tenho minhas dúvidas. No entanto, não há muito mais o que possamos fazer. Agora, é votar consciente nas eleições de outubro de 2022 para tentarmos garantir um Brasil melhor para todos nós.